Poema para abrir os olhos
Persigo teus sentires,
que fogem de meu olhar,
com a tua face queres deter o meu prescrutar!
Não vês que quero saber de ti,
coisas que a sua boca teima em emudecer...
Não vês que passo noites e noites em claro,
rolando em minha cama,
sem ao menos de ti saber?
E se achegas ao meu corpo,
rouba-me o calor,
rouba-me a atenção!
Meus gestos são sim todos seus,
os seus será que são todos meus?
Deito minha língua faminta,
sobre ti com sofreguidão,
apenas para colher silêncios...
Agora escrevo-lhe os meus sentires,
antes que saltem pela janela,
meu amor, meu desejo por ti!
Salto, suicidio, renúncia, neste abismo
que cavas com seu silêncio...
E as reticências em tuas intenções!
20/05/2006
Persigo teus sentires,
que fogem de meu olhar,
com a tua face queres deter o meu prescrutar!
Não vês que quero saber de ti,
coisas que a sua boca teima em emudecer...
Não vês que passo noites e noites em claro,
rolando em minha cama,
sem ao menos de ti saber?
E se achegas ao meu corpo,
rouba-me o calor,
rouba-me a atenção!
Meus gestos são sim todos seus,
os seus será que são todos meus?
Deito minha língua faminta,
sobre ti com sofreguidão,
apenas para colher silêncios...
Agora escrevo-lhe os meus sentires,
antes que saltem pela janela,
meu amor, meu desejo por ti!
Salto, suicidio, renúncia, neste abismo
que cavas com seu silêncio...
E as reticências em tuas intenções!
20/05/2006