AUTO RETRATO- Meu Centésimo Texto...

Caros leitores, Poetas Maravihosos e Poetisas que nos encantam com seu canto.

Estou comemorando a publicação de meu texto nº 100. Confesso ser este um motivo de muita alegria. Em 26/03/2009 quando procurava, numa página de busca, por um Concurso Literário, encontrei este Maravilhoso Recanto... O Recanto das Letras. E, está valendo a pena! Por um período, deixarei de ser este modesto jardineiro que plantou, ou pelo menos tentou plantar, algumas flores neste maravilhoso recanto e, numa verdadeira metamorfose, quero me tornar um Beija-Flor, e visitar diariamente este maravilhoso jardim, de flor em flor. E como meu centésimo texto deixo aquí meu:

AUTO RETRATO

1,69. Longe de estar alta a cabeça, o cume,

Nem por isso encaro o fato como um fiasco;

É sabido que excelente pode ser o perfume,

Independe o fato de ter ele pequeno o frasco.

Sob meu nariz espesso bigode se abruma,

Nem por isso sou melhor, pelo simples fato;

É um detalhe que não traz vantagem alguma,

Pois bigode também tem um pobre gato!

Pelos meus óculos, de intelectual faço jeito,

Nem por isso sou melhor. Isso é um fato;

Odeio a fofoca, vejo na falsidade o pior defeito,

Sou amante da poesia e de um bom prato.

De boa terra, sou de paz, admiro o sol e a lua,

Trago na minha alma um fé que não se acaba;

Já fui Tarzan, joguei queimada e bola na rua,

De que terra eu sou? Ah! Sou de Porangaba!

Por assinar ao contrário já fui chamado de louco,

Mas pode ser louco aquele que escreve o que ama?

Disse o poeta: De poeta e louco todos tem um pouco,

Abaixo assino:

Avlis ad Ésoj Odlirama

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 15/05/2009
Reeditado em 01/04/2012
Código do texto: T1596719
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