Desilusões

Cai o tombo do real.

Todas esperanças por vezes parecem ter se perdido.

É como se um elo maternal fosse rompido.

As pupilas se dilatam em dor a tão imensa luz.

E diante dessas luminescências dentro em mim, escuridão se produz.

Essa seca de alma me mata a carne.

Sinto falta das noites que cheiram chuva.

De aconchego e boa leitura.

É como gosto de fruta verde, prende na boca essas durezas.

Ela cai por dentro em cimento.

Petrifica a alegria.

Imobiliza os desejos.

Um magma a alma.

E vida dia se esvai.

Alias
Enviado por Alias em 14/05/2009
Reeditado em 14/05/2009
Código do texto: T1594592
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