Desilusões
Cai o tombo do real.
Todas esperanças por vezes parecem ter se perdido.
É como se um elo maternal fosse rompido.
As pupilas se dilatam em dor a tão imensa luz.
E diante dessas luminescências dentro em mim, escuridão se produz.
Essa seca de alma me mata a carne.
Sinto falta das noites que cheiram chuva.
De aconchego e boa leitura.
É como gosto de fruta verde, prende na boca essas durezas.
Ela cai por dentro em cimento.
Petrifica a alegria.
Imobiliza os desejos.
Um magma a alma.
E vida dia se esvai.