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“Querem-me aqui todos mal,

Mas eu quero mal a todos,”

A todos mal infernal!

Julgam-me todos pelo o que eu sou

E pelo que eu falo,

“Mas se o que fui sempre eu hei de ser,

Eu falo seja o que for,”

E da luta não me resvalo, (não fujo)

Eu sou assim nem sei por quê!

Minha língua é pregada na boca,

Mas não tem nó!

Nesta tão longa vida e pouca,

Se tu, com tuas maldades não tem dó

De falar mal de mim,

Espere que bem Lá no fim

Dos males todos te virá o pior!

Alssyno Dantas
Enviado por Alssyno Dantas em 13/05/2009
Reeditado em 16/09/2015
Código do texto: T1591870
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