Ubiqüidade.

Existo quando unido a sua essência,

Vivo a transcendência dos sentidos;

Assim, constituindo-me na imanência

Consciente que me tens mantido

Vendo por teus olhos emprestados

Escuto pelo vão dos teus ouvidos,

Porém questiono quando apartado;

Qual parte minha haverá morrido?

Então procuro pelo teu abraço

Estando lasso, mesmo, e admitindo

Que a vastidão deste meu cansaço

Finda no sol que me tem mantido

Porque és a hora, o rumo e o espaço

Quem faz nascer os astros no infinito.