INSENSATEZ
Lua, Oh Lua, tão ingrata...
Do alto observa
Impassível ante a dor
que me consome
É desdém, sombrio olhar
face dos homens
Desejo aquém, inútil gesto
mórbida fronte
Lua, Oh Lua, pomo errante
Solitário seio
Vagando ao léu,
em vil tremores...
Por arredores a inocular
paixão e dores
Criou raiz, atada em nós
Em meio a sóis, frisson, ardores..!!!