DÚVIDA
Nem sei se posso
ou de devo
escrever o que
escrevo
falando de coisas
assim,
que expressam, sem pudor,
ora amor, ora tristeza,
ora paz, ora tormentos,
antagônicos sentimentos
que nem sempre
falam de mim.
Nem sempre
meus versos contam
o que minha alma sente -
Às vezes,
minha alma mente
e meus versos fingem
que não.
Culpa dessa minha alma poeta,
alma insolente, inquieta -
mira o alvo e lança a seta,
que abre caminho para meus versos,
que dançam
e se organizam sobre o papel
em palavras e pausas
na medida certa.
Nem sei se posso
ou de devo
escrever o que
escrevo
falando de coisas
assim,
que expressam, sem pudor,
ora amor, ora tristeza,
ora paz, ora tormentos,
antagônicos sentimentos
que nem sempre
falam de mim.
Nem sempre
meus versos contam
o que minha alma sente -
Às vezes,
minha alma mente
e meus versos fingem
que não.
Culpa dessa minha alma poeta,
alma insolente, inquieta -
mira o alvo e lança a seta,
que abre caminho para meus versos,
que dançam
e se organizam sobre o papel
em palavras e pausas
na medida certa.