DÚVIDA

Nem sei se posso
    ou de devo
escrever o que 
     escrevo
falando de coisas 
      assim,
que expressam, sem pudor,
ora amor, ora tristeza,
ora paz, ora tormentos,
antagônicos sentimentos
    que nem sempre 
     falam de mim.
Nem sempre
meus versos contam
o que minha alma sente -
Às vezes,
minha alma mente
e meus versos fingem
     que não.
Culpa dessa minha alma poeta,
alma insolente, inquieta -
mira o alvo e lança a seta,
que abre caminho para meus versos,
que dançam
e se organizam sobre o papel
em palavras e pausas
na medida certa.
NINNA SOPHIA
Enviado por NINNA SOPHIA em 12/05/2009
Código do texto: T1589031
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