O Rio Araguaia

A exuberância de um por do sol, associado às ondas, cansadas 
Ao quebrar-se junto à praia, borbulhantes, parecem desenhadas!
O revoar das gaivotas ávidas, na busca constante a plainar
O tuiuiú na margem do rio, impávido; Um quadro por pintar...

São barcos de todos os tipos, alinhados a um conjunto de hotel 
Pessoas de todo o Brasil, passeando... O Araguaia é seu troféu. 
O estourar de cardumes imensos que atravessam rumo à antena,
Quem conhece este ponto pesqueiro, sabe que lá vale à pena!

O barqueiro sentado na proa observando o amigo a pescar
São peixes de todos os tipos, valeu apena ele o preservar!
Ao lado da orla na rua pavimentada aos poucos chegam os turistas
Encantados com a beleza do rio, parecem pescar mesmo sem iscas...

O bambuzal acolhe aos pássaros que chegam com um som estridente
São vários, e em diversas qualidades a encontrar o seu pouso contente
Eles anunciam a chegada da noite, e os barcos voltam da pescaria
Em cada um o pescador tem seu conto, o que passou durante o dia.

Ao escurecer com a vida noturna, nos bares a praia parece estar viva
O luar que nos convida ao passeio tendo às margens a mata nativa
De Goiás ao mato grosso, vamos ao atravessar de um rio
Talvez culturas diferentes, mas, que são respeitadas a fio.

Sem esquecer a ilha do Bananal, conhecida pelo tamanho e suas histórias
É falar de muitos criadores de gado, os índios guardarão na memória...
A desocupação respeitando à lei e devolvendo ao índio a sua terra
De forma organizada, com briga, mas, sem morte e sem guerra.

Ano de dois mil e nove, ao mês de maio em uma pescaria
Relato o que vi no momento, tudo aquilo que sentia
Pode ser que daqui algum tempo, ao me ausentar desta linda praia,
Restara o que eu escrevi, estas linhas sobre o Rio Araguaia!


Zé Carlos
Enviado por Zé Carlos em 11/05/2009
Reeditado em 04/04/2011
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