CRENÇA
NALDOVELHO
A crença na liberdade me impulsiona
e transforma o homem que cresce,
ainda que preso à muitas escolhas.
Por isto morro um pouco menos a cada outono
e renasço um pouco mais por que me proponho.
A crença na amplitude me impressiona
e alonga os olhos que sondam,
ainda que limitados à vida que me toma.
Por isto morro um pouco menos a cada passo
e renasço um pouco mais nas coisas que faço.
A crença na eternidade me assusta
e traz lembranças pesadas, estranhas,
ainda que pense imortal a alma que sonha.
Por isto morro um pouco menos a cada tropeço
e renasço um pouco mais em meus recomeços.
A crença na existência me emociona,
inquietude, saudade, nostalgia,
ainda que não consiga chorar como devia.
Por isto morro um pouco menos a cada dilema
e renasço um pouco mais a cada poema.
A crença que tenho em Deus me questiona
e no ciclo das águas descubro o mistério,
ainda que tenha cometido tantos sacrilégios.
Por isto morro um pouco menos sempre que eu possa,
e renasço um pouco mais a cada resposta.
NALDOVELHO
A crença na liberdade me impulsiona
e transforma o homem que cresce,
ainda que preso à muitas escolhas.
Por isto morro um pouco menos a cada outono
e renasço um pouco mais por que me proponho.
A crença na amplitude me impressiona
e alonga os olhos que sondam,
ainda que limitados à vida que me toma.
Por isto morro um pouco menos a cada passo
e renasço um pouco mais nas coisas que faço.
A crença na eternidade me assusta
e traz lembranças pesadas, estranhas,
ainda que pense imortal a alma que sonha.
Por isto morro um pouco menos a cada tropeço
e renasço um pouco mais em meus recomeços.
A crença na existência me emociona,
inquietude, saudade, nostalgia,
ainda que não consiga chorar como devia.
Por isto morro um pouco menos a cada dilema
e renasço um pouco mais a cada poema.
A crença que tenho em Deus me questiona
e no ciclo das águas descubro o mistério,
ainda que tenha cometido tantos sacrilégios.
Por isto morro um pouco menos sempre que eu possa,
e renasço um pouco mais a cada resposta.