Não Sabes...
Não Sabes…
Não sabes tudo o que tenho para contar,
Não sei se lês minha mente,
Nem sei se transparecem minhas palavras,
Neste silêncio atroz, que me torna doente.
Sempre pareço frio,
Pensando nas minhas coisas,
Navegando em meu turbulento rio,
Atento ao teu olhar,
E às tuas perguntas tipo flecha,
Às vezes sem juízo, mas despachada pela certa!
Gosto de apreciar tuas investidas,
Tuas decisões de ‘Amor…está bem?’
E no aceno da cabeça,
Está decidida a sobremesa.
Gosto de sentir essa meticulosa preocupação,
Teu gosto, de sentir meu braço em teu peito,
E ficar paredes meias com o coração,
Nesse limbo gostoso, que uns chamam amor,
Outros, paixão!
Nenúfar 10/5/2009