MÃE
Palavra querida, grafada na palma da mão,
A quem Deus confiou a maternidade,
Por ser símbolo da bondade,
Do desvelo, da ternura e da compaixão.
Mãe, um dia partiste para não mais voltar!
Eu fiquei só, sem acalanto, sem amor...
Muitas vezes, choro a minha dor,
Relembrando tua cantiga de ninar.
Mesmo assim, estás a me orientar.
Na minha saudade, és a alegria,
A prece que me faz continuar.
Fiquei contando luas para te encontrar.
E na minha fantasia
Vivo sempre contigo a sonhar.