DUALIDADES DA EXISTÊNCIA
Ainda que o sol queime o meu rosto,
Viverei olhando o céu com muito gosto,
Por trás dos horizontes nascerá um posto,
Que sempre irá brilhar - sempre no meu rosto.
Toda a manhã surgirá um novo encosto,
Levando dentro de mim um bom mosto,
Não será jamais naquele mês de agosto,
Para não atrair na aurora um novo encosto.
Por ser um mês de muito desgosto,
É preferível não ter nenhum acosto,
Fazendo do sentimento um oposto,
No oitavo mês de muito desgosto.
Com o clarão do dia ficará exposto,
O meu pensar mergulhará no oposto,
E não será nenhum contraposto,
Amanhecendo o sol ficará exposto.
Quero falar o que desejo sem interposto,
Talvez, mudando o tempo sem transposto,
Assim será o novo e belo dia sobreposto,
Florindo a nossa natureza sem interposto.
Assim, pagar-lhe-ei o devido imposto,
Com este pequeno poema superposto,
Viverei olhando o céu com muito gosto,
Sempre irá brilhar - sempre no meu rosto.
Ainda que o sol queime o meu rosto,
Viverei olhando o céu com muito gosto,
Por trás dos horizontes nascerá um posto,
Que sempre irá brilhar - sempre no meu rosto.
Toda a manhã surgirá um novo encosto,
Levando dentro de mim um bom mosto,
Não será jamais naquele mês de agosto,
Para não atrair na aurora um novo encosto.
Por ser um mês de muito desgosto,
É preferível não ter nenhum acosto,
Fazendo do sentimento um oposto,
No oitavo mês de muito desgosto.
Com o clarão do dia ficará exposto,
O meu pensar mergulhará no oposto,
E não será nenhum contraposto,
Amanhecendo o sol ficará exposto.
Quero falar o que desejo sem interposto,
Talvez, mudando o tempo sem transposto,
Assim será o novo e belo dia sobreposto,
Florindo a nossa natureza sem interposto.
Assim, pagar-lhe-ei o devido imposto,
Com este pequeno poema superposto,
Viverei olhando o céu com muito gosto,
Sempre irá brilhar - sempre no meu rosto.