UMA MÃE
UMA MÃE
MOR
Mãe que o filho gestou
Que um dia no parir.
Em seu seio o carregou
Grande dor logo sentir.
Com amor dele cuidou
Quando ia crescendo.
Todo carinho dispensou
O homem já fazendo.
Da vitória que esperava
Nenhuma derrota previa.
Na sua idéia já mudava
Seria uma ousadia.
Veio certa rebeldia
Em momento inesperado.
O que ela percebia
Nem já era imaginado.
Daquele carinho que deu
Agora eram só pedradas.
No momento só recebeu
Deixando a tresloucada.
Sua voz logo embargada
Quando ouviu sua decisão.
Nem pode logo falar nada
Um punhal traspassou o coração.
São José/SC, 7 de maio de 2009.
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