Vivo nos arrabaldes do mundo
Onde a ternura e a miséria caminham de mãos dadas
Nos olhos sem esperanças dos pobres
Tenho comigo seus sonhos vadios
Perambulo com eles
Pelas ruas do meu coração
Nas manhas austeras e frias
As ruas do meu coração são quentes
E cheias de solidariedade
Nelas todos são felizes
Seus bares ainda estão cheios de putas bonitas
E malandros que tocam violão e compõem
Canções de amor
Nas ruas do meu coração as casas pequeninas
Fumegam nesta hora, no fogão simples
O café quente
Cujos aromas invadem minha alma
E me convidam para recomeçar!
Onde a ternura e a miséria caminham de mãos dadas
Nos olhos sem esperanças dos pobres
Tenho comigo seus sonhos vadios
Perambulo com eles
Pelas ruas do meu coração
Nas manhas austeras e frias
As ruas do meu coração são quentes
E cheias de solidariedade
Nelas todos são felizes
Seus bares ainda estão cheios de putas bonitas
E malandros que tocam violão e compõem
Canções de amor
Nas ruas do meu coração as casas pequeninas
Fumegam nesta hora, no fogão simples
O café quente
Cujos aromas invadem minha alma
E me convidam para recomeçar!