BRAÇOS DA NOITE
Quando a noite em seus braços lhe acolhe,
Oferta-lhe uma brisa suave,
Um luar prateado, que lhe toca o íntimo.
Quando a noite em seus braços lhe acolhe,
É menina outra vez, não há desfaçatez.
Vê o futuro com olhos de esperança.
Quando a noite em seus braços lhe envolve,
Perde-se entre nuvens de ilusão,
E joga-se aos pés da paixão.
À noite, envolta em seu véu prateado,
Convidativa e cheia de graça, é um
Presente divino, para aquela simples mortal!
Entrega-se aos seus devaneios.
Pensamentos voam nas asas do vento,
Esquece-se da fadiga e o dia de tormenta.
Quando a noite em seus braços lhe envolve,
Já não vê a bruma espessa no ar,
Não tem mais porque reclamar.
Deixa-se adormecer e sonhar.