Amo-me para amar

Já não tinha mais amor,

Nem restava mais saudade.

Se a melancolia é a inspiração literária

Não haveria momento mais propício

Pois escrever é bradar, buscar, descobrir.

Se a pena é mais poderosa que a espada

E se a espada é inútil nas mãos de um covarde

Foi empunhando a pena que revelei minha força

Descobrindo o quanto sou precioso,

Reconheci o quanto me amo.

Como disse o querido poeta laureado

“À minha existência viva, sou eu de vitórias mil!”

Amando-me fui capaz de amar alguém

E assim amei toda a humanidade.

(Sanca, caminhando no kartódromo - 04/09/2008)

Hélio Fuchigami
Enviado por Hélio Fuchigami em 08/05/2009
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