O VELHO

O Velho

O olhar quieto

Pousa calmo e

Permanece

Fixo em um ponto

Alem deste universo

Os gestos parcos

Estreitos e poucos

Têm agora

Amplitude menor

São tímidos e vacilantes

O sorriso antes

Aberto largo e franco

Se limita ao comedido

Ao contido

Ao sem graça

E cada vez mais raro

Os tempos difícies

As noites insones

As dores os males

Os dias indigestos

A vida pesada

Como é doido

Quanto é penoso

O ponto final

Desta jornada