Entre rosas e sangue
Dir-te-ei palavras doces
Como se saídas da boca de um anjo
E mostrar-te-ei a terça parte,
Os rebelados;
Condenados por querer o que não lhes pertencia.
Restaurar-te-ei o coração mal tratado
E levar-te-ei no colo quando estiveres fadado
Do árduo caminho
Que tens percorrido sozinho
Todo esse tempo que desde já é passado.
Pois nos braços de um anjo
Serás levado,
Nos braços de um anjo
Serás tu consolado...
Nos braços de um anjo a perdição,
Um vale de sombras, a escuridão;
Entre rosas e sangue
Estarás entregue a um anjo,
Sem que haja perdão.