O SILÊNCIO...



Como não falar se o silêncio existe.
Jaz em pranto a dor da solidão.
Felizmente uma flor sobrevive.
Exala aroma sem putrefação.
A natureza não permitiu a morte
desse embrião nos campos.
Pode chorar desencantada.
Mas feliz porque a flor brotou
em meio à sepultura.
Em liberdade explode em
campos férteis, e felizmente
deixou o amor renascer
no meio aos ventos na calada
do silêncio da desilusão.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 07/05/2009
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