Você não cabe aqui???
Eu me virei e o olhei. Nada parecia mais sublime, não havia visto nada que pudesse me fazer sentir tão cheia de mim quanto ele. Me virei e senti. E tudo se fez presente, ainda que houvesse um vazio. E tudo fez sentido, embora não houvesse sentido algum.
Da vez que sonhei, me virei e não chorei. Ainda podia ter me curvado, mas vacilei. Era a minha relação perfeita do querer e poder. Queria e não podia. Podia, mas não mais queria. Era sonho e visão real que fugia, respectivamente, me acontecia. Me acometia. E enfim, me perseguia.
Ele estava lá, toda vez em que olhei. Ele se encontrava inerte aos meus olhos. E o contrário era mais verdadeiro ainda. Por mais distante que estivesse eu sentia cada batimento seu, seu hálito. Eu sentia sua pele. Até que fugira de mim. Fugiu!
>>>Ele foge por entre os meus dedos!