Na geografia líquida do mar
A gaivota voa deslizando serena
protegendo-se das ondas fortes
na rebentação do mar
E lá segue ela serena
Desviando-se do vento marinho
Que teima em pentear-lhe
As penas brancas
E o mar como lobo solitário
Rebolando em fúria dantesca
suas altas ondas
Alcatéia a pobre gaivota
Que num último grasnar
solitário
Plana para dentro do mar
Numa onda que a alcançou
pela primeira e última vez escrevo para o meu mar
algo que não seja poeticamente lindo.
Perdão meu mar, mas saiu isso hoje
A gaivota voa deslizando serena
protegendo-se das ondas fortes
na rebentação do mar
E lá segue ela serena
Desviando-se do vento marinho
Que teima em pentear-lhe
As penas brancas
E o mar como lobo solitário
Rebolando em fúria dantesca
suas altas ondas
Alcatéia a pobre gaivota
Que num último grasnar
solitário
Plana para dentro do mar
Numa onda que a alcançou
pela primeira e última vez escrevo para o meu mar
algo que não seja poeticamente lindo.
Perdão meu mar, mas saiu isso hoje