Hipercubo
Do sonho estreito...
Que ás vezes parece perfeito.
Nem sempre o sujeito
Põe à mostra seu defeito.
Nas vagas sombras
Apenas as sobras de vida.
E até seria besteira
Falar dos tempos idos
Depois de todo o ocorrido.
Pois aquela mensagem que ficou em off
Pode ser a raiz do problema
Que se inclui ao teorema
Que ficou sem solução...
Aos soluços no esquecimento
Por falta de argumento.
Mas essa questão é de possível embuste
Uma vez que não teve ajuste
No limiar da equação
Fracionada na gaveta da memória...
E que não passa de mais uma estória
De um sonho que poderia ser perfeito
Não fosse um mero defeito
De um sonhador que esqueceu seu sujeito
Perdido no centro angular de um tesserato!