É preciso compaixão

Arlene me pede compaixão.

E eu

só consigo pensar nas noites secas de sono

e na angustia do sol,

que me desnuda.

Arlene me incita à compaixão,

e eu

me esparadrapo.

Joana de Barros Mendes
Enviado por Joana de Barros Mendes em 06/05/2009
Código do texto: T1578821
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