Quatro de Maio

Dia quatro de maio de dois mil e nove tudo era festa,

Gente em todos os cantos aguardando ansioso o ancorar

Daquele navio, trazendo dentro, três monstruosas maquinas,

Parecia festa com enorme euforia, flash de todos os lados.

E de longe La na boca da barra, as vem toda imponente, gigantesca,

Vem se aproximando calmamente, ate o ancorar no píer,

E aquela grande euforia cessou-se.

Mas em pouco tempo e o medo predominava,

Nos olhos tristes de todos, maquinas sendo arrastadas

Pela força da natureza que perde seu espaço a todo tempo.

Várias pessoas correndo, tentando defender-se de tamanha tempestade.

Água, vento, gelo tudo ao mesmo tempo,

Varrendo todo aquele pedaço de solo.

E no fim, o raio do sol trazendo de volta a nossa visão.

Monstruosa maquina empilhada e em destroços sobre outras,

Navio arrastado do píer como uma folha de papel ao vento,

Grandes plataformas de ferro retorcidas ao chão,

Como um castelo de cartas de baralhos,

Ao sopro de uma criança.

E a natureza como se nada tive se acontecido,

Mostrou a sua real presença, não ferindo nossos irmãos.

Só temos a agradecer ao Pai.

Ferro não tem vida, não senti dor,

Por isso ela preservou somente as vidas,

Vidas que naquele momento estavam perdidos em desespero,

Em meio a um violento tufão

(Este foi um fato veridico desse dia)

DALMO SOUSA
Enviado por DALMO SOUSA em 05/05/2009
Reeditado em 08/05/2009
Código do texto: T1577945
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