O pranto dos rios

Em águas barrentas

Os dedos das margens deitam-se

Compridos rasteiros

Seu ventre lavando

As casas e ruas virgens

Em prantos profundos

Às vezes um choro

Irrompe em estalidos

De seu próprio seio

É a alma íntima

Curvada com a agonia

De seus pescadores

Então os braços

Suspensos nas pontes gritam:

_Não afoguem os rios!

Teresa Cristina flordecaju
Enviado por Teresa Cristina flordecaju em 05/05/2009
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