horasII
aprendemos a contar os dias que passam vagarosos
presos por uma distância cruel
tu dizes: “estou doente”
eu entrego a minha febre à poesia
porque nenhuma hora é frenética
senão as que nos conciliam
aprendemos a contar os dias que passam vagarosos
presos por uma distância cruel
tu dizes: “estou doente”
eu entrego a minha febre à poesia
porque nenhuma hora é frenética
senão as que nos conciliam