A vida na aldeia
As relvas são mais verdes
O céu mais azul
Raios de sol aquecem a eira (*)
Fazendo o milho mais dourado
Recordo com carinho
O amanhecer orvalhado
È assim a vida na minha aldeia...
Eis que surge um Arco-íris!
Então se forma uma plateia.
Os olhares se arrimam
E os corações cheios de alegria!
Há os bandos de Andorinhas
Nas manhãs Primaveris
Seus suaves gorjeios
São um cântico feliz!
E feliz é a vida do lavrador
Dando vida a terra
Fazendo brotar os frutos
Colhendo-os com amor!
Amor à terra, amor a vida
Amor à sua aldeia querida!
Rio de Janeiro / 01/78
Eira (*) Laje cimentada usada para secagem do milho ao sol
In_Dois Povos Um Destino_Antologia poética internacional do grupo Ecos da Poesia _2006