Desalento


Hoje tudo é claro, límpido!
Os tons azuis do céu, vibrantes,
Realça nuvens alvas, cetim acariciante.

Teu amor comemorado
Ofertado em cálice profanado
Minh’alma sentiu brotos de pecado.

Violando em minha libido
Um corpo ora nada criativo
Transgredido ser, ao mero ócio.

Hoje morre um pouco meu agrado
Um amor inesperado, meu prado!
Transmutado em mar dissimulado.

16/05/06