Balada noturna
Me vejo aqui,
Sentado e sonolento,
Com os nervos arrefecidos,
Pelo cigarro e pelo vinho.
Olhando a xícara de café(fria),
Olhando a tv, vazia,
E olhando meu cachorro,
Indiferente.
Vejo muita, muita coisa.
Não enchergo nada.
Nada que me obrigue a tornar essa poesia,
Algo melhor que a repetição,
de motivos recorrentes.
A xícara, o cigarro, o torpor...
Noites foram feitas pra isso.
Para o esquecimento.