“INOCÊNCIA PERDIDA”
Você que venda minha visão,
Aos meus passos diz: Não vão!
Ata minhas mãos,
Aos meus desejos fala: Não!
Sorrir do meu pranto,
Cala o meu canto,
Nega o meu santo...
Careço de acalanto
E, sangra o meu coração...
Tenho a alma nua,
A matéria crua,
A esperança de mim recua.
Quem sou? Pergunta sua?
Sou resquício de pó,
Digna de dó.
Sou só
Uma criança só
Na rua.