Vil batalha

Socos no ar!

Luto contra àquele

Que a vontade me esgota

E o juízo me entorta,

Mas não vai me derrotar.

Luto com as mãos nuas

Contra o que não vejo,

Nem posso tocar;

Contra tudo que ainda desejo,

Mas não vai outra vez me enganar.

E se só vence

Quem a derrota entende,

Já me faço por vez vencedora

Desse destino que há de render-se

Sob os pés desta vil lutadora.

Silvana Bronze
Enviado por Silvana Bronze em 03/05/2009
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