Vil batalha
Socos no ar!
Luto contra àquele
Que a vontade me esgota
E o juízo me entorta,
Mas não vai me derrotar.
Luto com as mãos nuas
Contra o que não vejo,
Nem posso tocar;
Contra tudo que ainda desejo,
Mas não vai outra vez me enganar.
E se só vence
Quem a derrota entende,
Já me faço por vez vencedora
Desse destino que há de render-se
Sob os pés desta vil lutadora.