SEM PORQUÊ
Para que tanta força a ebulir
se há grilhões, se há amarras,
se pressentidas garras
marcam sulcos de ranhuras
no âmago negligente
onde o ímpeto se debate
e ofegante, aprisionado,
não tem como sair?
Para que tanta força a ebulir
se há grilhões, se há amarras,
se pressentidas garras
marcam sulcos de ranhuras
no âmago negligente
onde o ímpeto se debate
e ofegante, aprisionado,
não tem como sair?