Monólogo do sono
Monólogo do sono
Hoje, sinto-me só,
Num abandono letárgico
E eu não sei o porquê.
O dia se esvai
A noite vem,
Deito-me na cama,
Mas; sono eu não tenho.
Volto à sala.
Sento-me no sofá
E ligo a TV.
Apanho o remoto
E fico a zapear
Troco de canal; troco de canal,
Mas; nada há para ver.
Retorno à alcova e deito-me,
Rolo-me na cama e pergunto.
Sono onde estás?
Que não vens me atender?
Vem meu amigo,
Atendes ao meu pedido
E põe-me a dormir.
Hoje, sinto-me só,
Num abandono letárgico
E eu não sei o porquê.
de: Raimundo Chaves. (02/05/2009)
Obs.: este monólogo é em homenagem ao sono nosso de cada noite.
Mesmo que nalgumas noites, ele fique ausente.