NAS ASAS DO VENTO...
Nas asas do vento...
Versos chegam aos meus ouvidos...
Sons dispersos na calada da noite vazia...
O dia se aproxima e tento atinar o que o vento me diz...
São palavras dispersas...
Às vezes incompreendidas...
O amanhecer se apressa...
Minhas mãos seguram a pena...
O papel ainda em branco...
A poesia continua a martelar em meus ouvidos trazida pelo vento...
Ela tem pressa em surgir no papel...
O sol aparece no horizonte...
E como louco sinto a pena deslizando naquele papel branco...
A poesia toma forma avoluma-se...
E como magia surge...
Amanhece e o sol desponta...
O sono de meu ser se apossa...
A noite foi embora...
Fica a poesia no papel impressa...
Agora repouso ileso da noite escura...
Respirando a essência da vida que nasceu de uma poesia...
(Ocram 26/04/04)