TRIBUTO A CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
NO MEIO DAS PEDRAS TINHA UM CAMINHO
TINHA UM CAMINHO NO MEIO DAS PEDRAS
TINHA UM CAMINHO
NO MEIO DAS PEDRAS TINHA UM CAMINHO.
NUNCA ME ESQUECEREI DESSE ACONTECIMENTO
NAS ROTINAS(*) DE MINHA VIDA, TÃO FATIGADAS.
NUNCA ME ESQUECEREI QUE NO MEIO DAS PEDRAS
TINHA UM CAMINHO
TINHA UM CAMINHO NO MEIO DAS PEDRAS
NO MEIO DAS PEDRAS TINHA UM CAMINHO.
* = literalmente "rotinas": pequenas rotas, pequenos caminhos.
Rafael T. S. Monteiro, 2003
(Poema Original de C.D.A., de 1928)
NO MEIO DO CAMINHO TINHA UMA PEDRA
TINHA UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHO
TINHA UMA PEDRA
NO MEIO DO CAMINHO TINHA UMA PEDRA.
NUNCA ME ESQUECEREI DESSE ACONTECIMENTO
NA VIDA DE MINHAS RETINAS TÃO FATIGADAS.
NUNCA ME ESQUECEREI QUE NO MEIO DO CAMINHO
TINHA UMA PEDRA
TINHA UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHO
NO MEIO DO CAMINHO TINHA UMA PEDRA.