balança

a minha floresta é densa

escura como a noite mais profunda

um silêncio eleito que se afunda

na garganta ávida por um grito

o meu mundo é cruel porque me mata

e a minha eternidade fica suspensa

nos ramos raquíticos

será que caí? será que não?

é esta a minha espera ansiosa

este balançar entre o ir e o ficar

lunapensativa
Enviado por lunapensativa em 08/05/2005
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