A procura de um amor verdadeiro
O poema que eu faço, vem como uma canção
dolente estrebilhando em minha mente. Penso no
amor insensato que atiça-me no cio. Ele me enroupa de forma
hostil, ele me enruste com caminhos incertos e ensurdecedores.
Ó Deus! Livra-me desta rude lamúria. Ando sem vereda, a procura de
uma sensatêz. A vergasta cobre meu corpo de açoites crueis. Mereço eu venerações, afetos, paixões fortúnios. Caso contrário, quero eu retornar-me ao ventre da minha genitora. Lá existe sim, um grande
amor verdadeiro.