DANÇA DO VENTRE
O corpo de fêmea se deixa tocar
Pelos leves tentáculos do ar
A pele clara e macia
Como uma seda luzidia
Lança sensualidade e irreverência
Numa pose de quase inocência
E o meu olhar despido
Indiscreto e quase pervertido
Vê a seminudez que lampeja
Enquanto o meu corpo deseja
Ah, se vento eu fosse uma vez
Para levemente bafejar essa tez!