SEM RUMO
Por Rosa Regis
Natal/RN - 1999? (talvez)
I
Andando a ermo
sem rumo certo,
Vislumbro ao longe
um ponto incerto
Com cores vivas
e espaço aberto.
Vou indo... indo...
Já estou bem perto.
As cores fogem.
Fecha-se o espaço,
Será possível!...
Apresso o passo.
Mas não adianta,
meu Deus!... que faço?
E curva-se-me o corpo
pelo cansaço.
II
Reajo... Sigo...
tento de novo.
A subida é íngreme,
difícil, um estorvo.
Mas não desisto
da tentativa
Pois não morri
Ainda estou viva.
Por mais difícil
que possa ser
Os obstáculos
hei de vencer.
Venço o desânimo
e o cansaço,
Dêem-me as alvíssaras!...
Achei meu espaço!!!