Poeminha universal
O universo inteiro não é mais
Do que a casa onde habita o canto
Na prática do mundo.
Que passe o mundo
A cada adeus girante
-Que vá! Mas Volte...
Sobre ensombramentos
Na luz da alma espaçosa.
Que avance o mundo sobre a visão clara da pessoa.
O universo não é mais
Do que a casa onde habita o canto.
A imagem vã no muro liso
Do vasto espelho repousante.
-Que vá! Mas volte...
Pois todos estão duas vezes em ti.
Uma em teu mundo.
Outra no coração que bate.
O universo inteiro não é mais do que a casa
Onde habita o canto.
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