Olhar!
Olhos fechados
Escuridão no meio de minha escuridão
Medo, mentiras, arrependimento
São mais sombras que realidade
Por isso parecem tão maiores no escuro...
Recorro a luz... Abro os olhos
Permito que a luminosidade do dia me inunde
E conviva nos recônditos de minha alma
Absorvo está luz tênue, cálida
E minha tristeza se veste de calma
E posso enxergá-la com ela realmente é
Patética e estéreo
Sombras de expectativas criadas
Que nublam meus pensamentos
E me roubam os momentos...
Olhos fechados
Tentando escapar do pesadelo da solidão
Debatendo-me em apelos
Numa busca de mim, fora de mim...
Minha metade sou eu
Precisei abrir meus olhos
Para enxergar meu sol
Que banha enseadas
E desfaz a ilusão de que não sou nada...
Libertas emoções
Aprisionam agora a esperança
E deixou fluir as palavras
Sem o medo de ser questionada
Abri meus olhos e mergulhei na vida.