Desconstrução
Defenestro partituras na alma azul
Levando o corpo no auge da madeira,
Um cedro turco e vil que alarga
O quão extensa a imensidão é...
Rasgar papeis e destruir compassos
Arrastando claves e notas e tons
Apenas, para jogar-se de um precipício
Chamado Re-Ve-La-Ção,
Ouço sons qu'eu finjo não ignorar
Sabendo o quão a tolice é alta
E quanto a futilidade da vida se dá
Aos dedos que estrangulam o instrumento;
Com agudas notas perfuro o grave
Com todo o descuido que sempre tive,
Apenas tropeçando nas escalas
Que eu fiz questão de ignorar e não aprender.