Punhal
Não quero falar da natureza…
eu quero é falar de amor.
Falar das loucuras e cantar as mentiras,
que são verdade quando é amor.
Os olhos vagam,
sem rumo...
A alma procura,
tensa e vazia...
As ruas estão alagadas
e você está dormindo...
a chuva caindo e eu implorando.
O meu punhal reflete a fúria,
o meu punhal é força...
que espera louca pra explodir
e, num golpe de lucidez, encontrar você.
O meu coração descansa congelado,
por um segundo...
enquanto a chuva lava
e o meu punhal ataca
aquele que parar no meu caminho.
Não é a fúria...
É o medo de te deixar sozinho.
Porque meu punhal é o amor,
que pretende atravessar teu peito.
E deixar marcas profundas.