NÃO SEI

Porque caminhos estranhos

Estamos a caminhar

Suponho que rumo às trevas

E não sei

Se alguém nos pode parar

Porque às vezes…

Há certos destinos

Que já parecem traçados

Porque há demasiadas coincidências

Que nos deixam baralhados

A estrada é larga

E tem várias derivações

Não sendo necessário

Sabermos o código

Para irmos em contra mão

Fugindo

Às nuvens do horizonte

Que nos estão a envolver

Pois julgam que andamos a monte

E até é verdade

Sem a sombra dos Deuses

Cristo, Buda, Maomé

Apostámos no escuro

Com o que nos restava da fé

Daqueles que se perderam

Por demasiado acreditar

Daqueles que agora

Um novo

E desconhecido futuro

Estão a trilhar

Não sei…

Poema protegido pelos Direitos do Autor