ALGUÉM A ESPERAR

Sua insanidade apavora-me

Essa constante procura

Nunca hás de contentar

Sem saber o que se é

Porque caminhar caminhos desditos

Luas perdidas buscar

Mentiras de vidas contar

Desperdiças águas, não sabes sonhar

Apagastes daquele lembranças

Teu pretérito deselegante

Sonhos quisestes que não lhe pertencem

Seu precipício de ilusões

O que viver se não viver por ser?

Porque em deserta estrada mais uma milha rodar?

Ondas não tem teu mar

Porque em ti, então navegar?

Deborah Mahara
Enviado por Deborah Mahara em 24/04/2009
Código do texto: T1558192
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