ALGUÉM A ESPERAR
Sua insanidade apavora-me
Essa constante procura
Nunca hás de contentar
Sem saber o que se é
Porque caminhar caminhos desditos
Luas perdidas buscar
Mentiras de vidas contar
Desperdiças águas, não sabes sonhar
Apagastes daquele lembranças
Teu pretérito deselegante
Sonhos quisestes que não lhe pertencem
Seu precipício de ilusões
O que viver se não viver por ser?
Porque em deserta estrada mais uma milha rodar?
Ondas não tem teu mar
Porque em ti, então navegar?