Foto: Luis C Nelson
Se o mar, sem esperança, eu não olvido
E se com seu marulhar eu me acalento,
Por certo de deixá-lo estou arrependido
E em terra vagueio assim, confundido,
Por conta desse arrependimento.
À fé que no tempo, assaz contente voltaria,
Se tal ensejo esta vida me concedesse,
Do mar as duras lides de novo enfrentaria,
Sobre um convés oscilante eu me alegraria,
Como se à juventude retrocedesse...
Da areia, melancólico, observo a espuma
E forço meus olhos para além da bruma
Pra na líquida imensidão me encontrar,
Ah! Na morte quero ser cremado
E em cinzas ser espalhado
Por sobre as ondas do meu mar...
Se o mar, sem esperança, eu não olvido
E se com seu marulhar eu me acalento,
Por certo de deixá-lo estou arrependido
E em terra vagueio assim, confundido,
Por conta desse arrependimento.
À fé que no tempo, assaz contente voltaria,
Se tal ensejo esta vida me concedesse,
Do mar as duras lides de novo enfrentaria,
Sobre um convés oscilante eu me alegraria,
Como se à juventude retrocedesse...
Da areia, melancólico, observo a espuma
E forço meus olhos para além da bruma
Pra na líquida imensidão me encontrar,
Ah! Na morte quero ser cremado
E em cinzas ser espalhado
Por sobre as ondas do meu mar...