Boa noite.
O fogo aos poucos vai sumindo, são estrelas se entregando.
Ao longe luzes fora de foco. (Lembranças matando os silêncios).
Olhares perseguem o tempo. Que dilui na imensidão.
No jogo do amor, feridos de ambos os lados.
São sonhos de noites tão distantes, fecha os olhos para ver,
o tempo escapa entre os dedos, há vida onde quer que vá. Tão longe.
Quando já sem forças, se ajoelha o mais longe que pode.
Lutando para não sofrer, de olhos fechados,
há vida onde quer que vá, estrelas morrem por morrer, luzes apagam … boa noite!
É difícil ser mais eu e menos você. Difícil não saber.
Dos dias de outros dias, levo o tempo no bolso. Faço um caminho curto até a saudade. E fico por lá, fumando um cigarro.