NA BEIRADA DO CAIS

NA BEIRADA DO CAIS

Embarcado o poema,

o mar diz ‘nunca mais’...

Solto ou não as amarras

toco ou não meus navios

para longe do cais...

Desembarco o poema,

o mar cala os meus ais...

Assim deixo a saudade

rebocar meus navios

para perto do cais...

Feliz é a hora desmarcada

de pena da dor embarcada

n adeus da beirada do cais.

Afonso Estebanez

Afonso Estebanez
Enviado por Afonso Estebanez em 22/04/2009
Código do texto: T1554256
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.