Do mar observo a cidade

Do mar observo a cidade.

Tudo corre tranqüilo, o mundo não pára pela minha ausência.

Ninguém é tão insubstituivelmente forte

[para parar tão grande moinho.

Aviões partem, outros chegam

e os carros se cruzam nesse infinito ir e vir.

De minha casa, penso em você.

Para mim, nada no mundo é insubstituível

[como a tua ausência,

moinho dentro de mim.

Adolpho Ferreira
Enviado por Adolpho Ferreira em 13/05/2006
Reeditado em 22/01/2009
Código do texto: T155216