Fênix e o amor
Quando sinto o sopro do vento no amor
Guerrilho em meu peito este sentir... Em vão!
Este amor é tão soberano que sobrevive a dor da morte
Ressurge das cinzas com ínfimo querer contido.
Como ave em deserto escaldante
Resistente aos fados...
Fenece em chamas ardentes
Feito verme que se desenvolve rapidamente
O amor renasce em mim,
Segue em vôo distante imarcescível.
Em ninhos de ervas aromáticas deste encanto
Silencio a voz deste querer
Ouço a canção advinda deste horizonte
Feito fênix alvoreço vestida de esperança
Eterno amor que apetece a cada sol nascente.
Desencanto de água de lume a vista
Faz pouso no ápice da emoção desfalecida
Espera arremesso desta lança novamente
Premissas imortais aliadas do tempo.