Fênix e o amor


Quando sinto o sopro do vento  no amor
 Guerrilho  em meu peito este sentir... Em vão!
Este amor é tão soberano que sobrevive a dor da morte
Ressurge das cinzas com ínfimo querer contido.
 
Como ave em deserto escaldante
Resistente aos fados...
Fenece em chamas ardentes
 Feito verme que se desenvolve rapidamente
O amor renasce em mim,

Segue em vôo distante imarcescível.
 
Em ninhos de ervas aromáticas deste encanto
 Silencio a voz deste querer

Ouço a canção advinda deste horizonte
Feito fênix alvoreço vestida de esperança
Eterno amor que apetece a cada sol nascente.
 
Desencanto de água de lume a vista
Faz pouso no ápice da emoção desfalecida
Espera arremesso desta lança novamente
Premissas imortais aliadas do tempo.



Antonia Zilma
Enviado por Antonia Zilma em 21/04/2009
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